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    Cobertura do solo afeta diretamente a integridade do bioma, pois a perda de cobertura vegetal, assim como atividades minerárias e atividades agropecuárias em áreas de pastagem degradada podem reduzir a estrutura e funcionamento dos ecossistemas. O indicador temático Cobertura do solo é resultante da composição dos indicadores simples: Passivo ambiental; Perdas na cobertura vegetal; Agropecuária em pastagem degradada; e Mineração industrial e garimpos. Fonte: Sistema de Informações e Análises sobre Impactos das Mudanças Climáticas – AdaptaBrasil MCTI.

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    O balanço hídrico de uma bacia comprometido por uma atividade econômica, como a agropecuária, revela o grau em que um sistema socioecológico pode ser potencialmente afetado adversamente pela indisponibilidade hídrica. O balanço hídrico corresponde à relação entre a oferta de água superficial e a demanda por essa água em diversas atividades humanas. A demanda corresponde ao somatório das estimativas de vazão de retirada para os diversos usos consuntivos setoriais, associadas ao seu local de utilização e sem distinção entre usos superficiais e subterrâneos. A oferta, por sua vez, corresponde a uma vazão de alta garantia, definida como disponibilidade hídrica, e agrega a vazão Q95 e o acréscimo de garantia oferecido pelos reservatórios, de acordo com seu modo de operação. O indicador de sensibilidade na temática de balanço hídrico das atividades econômicas é calculado a partir do balanço hídrico total em cada ottobacia do município ponderado posteriormente pelo valor agregado bruto (VAB) da agropecuária no Produto Interno Bruto (PIB) do município, construindo assim um proxy da relação entre o comprometimento do balanço hídrico do município e a atividade agropecuária. Para a combinação destas informações, utilizou-se uma matriz de correspondência, realizando uma classificação de criticidade das ottobacias, conforme utilizado pela ANA na avaliação de comprometimento hídrico do balanço hídrico, e faixas de relevância nacional da atividade agropecuária no município. Para o cálculo do indicador, realiza-se a classificação do balanço hídrico comprometido em cada ottobacia, aplicando-se, em seguida, a metodologia de transformação para representação unitária da informação ao nível municipal, considerando a demanda hídrica relativa nas ottobacias de cada município. Depois, a matriz de correspondência é calculada ao nível municipal. O dado de balanço hídrico foi obtido do Balanço Hídrico Quantitativo produzido pela Agência Nacional de Águas e Saneamento (ANA) em 2017 e VAB agropecuário do PIB municipal é oriundo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) para o período de 2010-2021. Fonte: Sistema de Informações e Análises sobre Impactos das Mudanças Climáticas - AdaptaBrasil MCTI.

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    O acesso alternativo compõe a lista de medidas estruturais selecionadas que aumentam a resiliência do setor portuário frente às mudanças do clima. Tal indicador foi obtido por meio do formulário aplicado com os 21 portos públicos analisados, no qual os portos apontaram se adotaram ou não essa medida, bem como o seu status de implementação (0 - sem necessidade, 1 - necessária mais sem atividades, 2 - processo em andamento, mas com dificuldades, 3 - planeja e orçamento aprovado, 4 - em execução/implementação, 5 - realizada) para a ameaça climática de vendaval. Posteriormente, classificados em: muito baixa, baixa, média, alta, muito alta. O formulário foi aplicada pela WayCarbon em 2020. Fontes: ANTAQ. Impactos e Riscos da Mudança do Clima nos Portos Públicos Costeiros Brasileiros. Brasília: Agência Nacional de Transportes Aquaviários (ANTAQ), 2021. 311 páginas.

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    A classificação dos portos em tipo de área abrigada foi baseada no World Port Index (WPI), entretanto, essa categorização é realizada a nível global e não considera as características peculiares dos portos brasileiros. Deste modo o WPI foi ajustado por meio de uma análise espacial e técnica a fim de se obter uma reclassificação que melhor representasse a realidade local para a ameaça climática de vendaval. No caso de portos que podem ser enquadrados em duas classes, realizou o enquadramento de acordo com a característica mais marcante. Além disso, realizou-se a validação da classificação com os representantes do porto, garantindo-se assim adequação à realidade empírica no ano de 2020. A partir dessa análise, foram atribuídos valores de sensibilidade em relação ao tipo de porto para os 21 portos, resultando no seguinte: 0 - não sensível; 0,33 - baixa sensibilidade; 0,66 - média sensibilidade; 1- alta sensibilidade. Os dados da sensibilidade por tipo de porto para a ameça climática de vendaval foram apresentados pela WayCarbon. Fontes: ANTAQ. Impactos e Riscos da Mudança do Clima nos Portos Públicos Costeiros Brasileiros. Brasília: Agência Nacional de Transportes Aquaviários (ANTAQ), 2021. 311 páginas.

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    As bitolas são determinadas a partir da largura entre as faces interiores de dois trilhos de um trecho ferroviário. As bitolas podem ser separadas nos seguintes tipos: (i) Bitola Larga; (ii) Bitola Métrica; e (iii) Bitola Mista. Considerando o critério de estabilidade do material rodante assim como os pontos de mudança de via, entende-se que quando uma ferrovia apresenta Bitola Larga, este tipo de geometria ferroviária está menos sensível aos impactos biofísicos que as ferrovias de Bitola Métrica, que, por sua vez, são menos sensíveis que as ferrovias de Bitola Mista. Os tipos de bitolas foram ponderados pelos especialistas em 0,01 - Bitola Larga; 0,50 - Bitola Métrica; 1,00 - Bitola Mista A bitola do trecho ferroviário brasileiro foi disponibilizado pelo Ministério dos Transportes (MT) em 2021. Fontes: Ministério dos Transportes. Produto 4 – Análise de Vulnerabilidade e Exposição da Infraestrutura Federal de Transportes Terrestres. Rio de Janeiro: Ministério dos Transportes, 2022. 33p.

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    Indicador simples de sensibilidade que compõe o indicador temático práticas agrícolas. Este indicador se refere a incidência focos de queimadas em áreas com atividades agropecuárias que podem se intensificar em períodos de seca. A ocorrência de fogo em áreas agropecuárias pode tanto estar associada as práticas tradicionais de manejo agrícola e estímulo à rebrota em pastagens, quanto ao uso não controlado do fogo que pode se alastrar e se tornar um incêndio de grande espectro principalmente em situação de seca. Como indicador, a incidência e recorrência de focos de queimada revela o grau de sensibilidade da produção agropecuária, na medida em que contribui para o aumento da degradação a longo prazo, diminuindo a produtividade das terras agrícolas e pecuárias. O indicador é composto por duas variáveis: (A) ocorrência de focos de calor; (B) áreas agropecuárias. O cálculo do indicador é realizado a partir da operação geoespacial de intersecção entre as variáveis A e B. Realizando neste procedimento a contagem do número de focos de calor em cada polígono de área agropecuária. Em seguida, extraiu-se o valor total de focos de calor em áreas agropecuárias por ano e para cada município. Por fim, calculou-se a soma do acumulado (2013-2022) de focos de calor sobre áreas agropecuárias por município. Como recurso matemático, utilizou-se uma normalização simples sem retirada de outliers e com aplicação de logaritmo neperiano nos dados brutos. O dado de focos de calor foi obtido a partir do valor médio de focos de calor para o período de 2013 a 2022 do satélite de referência MODIS AQUA, disponibilizado pelo portal BDQUEIMADAS do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE). O dado de áreas agropecuárias (i) foi extraído do mapeamento de uso e cobertura da terra, correspondendo a soma das classes de uso e cobertura da terra de Pastagem, Agricultura anual/Geral, Agricultura perene, Agricultura semi-perene, obtido do Inventário de Uso e Cobertura da Terra no Brasil da Quarta Comunicação Nacional do Brasil à Convenção do Clima das Nações Unidas para 2016. Posteriormente, foi aplicada uma máscara (aplicação de valores vazios) nos municípios que possuem 20% ou mais da sua área com áreas protegidas e 40% ou menos de representatividade da produção agropecuária com o intuito de atenuar os efeitos do risco nessas localidades. Fonte: Sistema de Informações e Análises sobre Impactos das Mudanças Climáticas - AdaptaBrasil MCTI.

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    O número total de infraestruturas de instalações de armazenagem e os equipamentos de movimentação de carga, que estão localizadas na área do porto público, foi contabilizado. Em seguida foi aplicada a fórmula logarítmica na base 10, e, posteriormente a fórmula de padronização, para obter-se o valor do indicador “Número de Infraestruturas Portuárias”. Os dados do número de infraestruturas foram obtidos no Plano Mestre de cada porto que varia entre 2017 e 2020, e o valor do indicador “Número de Infraestruturas Portuárias” dos 21 portos para a ameça climática de vendaval foram apresentados pela WayCarbon. Fontes: ANTAQ. Impactos e Riscos da Mudança do Clima nos Portos Públicos Costeiros Brasileiros. Brasília: Agência Nacional de Transportes Aquaviários (ANTAQ), 2021. 311 páginas.

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    Cidades Resilientes são cidades ou áreas urbanas que seguem parâmetros internacionalmente estabelecidos, relacionados principalmente às mudanças climáticas e ao risco; governos e população integrados aos problemas da cidade. A participação do município no Programa mostra o seu compromisso em edificar a sua resiliência por meio da definição de ações e prioridades na área de gestão do risco de desastres em sua localidade. Considerando a temática de capacidade adaptativa de planejamento e gestão de risco para recursos hídricos, o indicador é proveniente da ponderação atribuída segundo a adesão (0,50) ou não (0,30) ao programa, multiplicado pelo peso atribuído pelos especialistas considerando a relevância regional do mesmo à ameaça de seca. A informação sobre a adesão ou não ao programa foi obtida através da Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil (SEDEC) para o período de 2014 a 2016. Fonte: Sistema de Informações e Análises sobre Impactos das Mudanças Climáticas – AdaptaBrasil MCTI.

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    Indicador de Sensibilidade considerando a temática de saúde e consumo dos alimentos, destaca a susceptibilidade alimentar de uma população, refletindo falhas no acesso a alimentos adequados, especialmente entre os mais vulneráveis. Esse indicador capta um dos grupos mais vulneráveis da sociedade, já que os primeiros dois anos de vida são críticos para o desenvolvimento físico e cognitivo, e a desnutrição nesse período pode ter consequências irreversíveis para a saúde a longo prazo. Quando a proporção de crianças desnutridas é alta, isso revela falhas no acesso a alimentos adequados, tanto em quantidade quanto em qualidade, especialmente para as famílias mais vulneráveis. Isso pode ser resultado de condições socioeconômicas desfavoráveis, crises alimentares, ou instabilidades no fornecimento e distribuição de alimentos essenciais. O aumento desse indicador sinaliza uma deterioração das condições alimentares e nutricionais, o que implica em uma maior susceptibilidade a crises de abastecimento, aumento da pobreza e dificuldades de acesso a uma dieta equilibrada. Além disso, crianças desnutridas têm maior risco de doenças e mortalidade infantil, evidenciando o impacto direto da escassez ou baixa qualidade de alimentos disponíveis. Indicador obtido pela razão entre a soma do número de crianças menores de 1 ano desnutridas e de crianças de 12 a 23 meses desnutridas pelo número total de crianças menores que 2 anos. Foi aplicada a técnica de winsorização (winsorization em inglês) para retirada de valores outliers e em seguida, realizou-se a normalização simples dos dados. Dados provenientes do DATASUS disponibilizado pelo Sistema Único de Saúde (SUS) para 2015. Fonte: Sistema de Informações e Análises sobre Impactos das Mudanças Climáticas - AdaptaBrasil MCTI.

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    Grau, duração e/ou extensão em que a infraestrutura rodoviária está sujeita à ameaça climática (precipitação intensa), considerando a distribuição de elementos de superfície local, resultante da relação entre a infraestrutura rodoviária e a ameaça climática em questão. A exposição a uma ameaça particular pode ser determinada independentemente da vulnerabilidade. O Índice de Exposição é calculado, por localização do eixo central da rodovia, a partir da agregação ponderada dos indicadores Localização da OAE e Volume Médio Diário Anual (VMDA). Fontes: Ministério dos Transportes. P5 – Análise de Risco Climático. Rio de Janeiro: Ministério dos Transportes, 2022. 117p. ADGER, W. N.. Vulnerability. Global Environmental Change, v. 16, n. 3, p. 268-281, ago. 2006. GALLOPÍN, G. C.. Box 1: A systemic synthesis of the relations between vulnerability, hazard, exposure and impact, aimed at policy identification. In: Economic Commission for Latin American and the Caribbean (ECLAC). Handbook for Estimating the Socio-Economic and Environmental Effects of Disasters. Mexico, D.F.: ECLAC, LC/MEX/G.S., p. 2-5, 2003. INTERGOVERNMENTAL PANEL ON CLIMATE CHANGE - IPCC. Climate Change 2014: Synthesis Report. Working Groups I, II and III to the Fifth Assessment Report of the Intergovernmental Panel on Climate Change [Core Writing Team, R.K. Pachauri and L.A. Meyer (eds.)]. IPCC, Geneva, Switzerland, 151 pp. KASPERSON, J. X.; KASPERSON, R. E.; TURNER II., B. L., SCHILLER, A., HSIEL, W. H.. Vulnerability to global environmental change. In: KASPERSON, J. X.; KASPERSON, R. E. (Eds.), Social Contours of Risk, vol. II. Earthscan, London, 2005. p. 245-285.